Documentário de retrata a diversidade e a riqueza da história africana
terça-feira, 30 de setembro de 2014
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
26 de setembro de 1960: O inflamado discurso de Fidel
"Cuba dará, também, seu grão de areia para que o mundo se entenda... Cuba deve constituir, para o mundo, neste momento, uma preocupação, porque é um dos problemas mundiais... Dizem que em Cuba não existe a paz que o mundo deseja... Mas somos nós, cubanos, representantes de Cuba, merecedores do mau tratamento que temos recebido?"
Com essas palavras o Primeiro-Ministro de Cuba Fidel Castro abriu o discurso mais longo até então proferido da tribuna da Assembléia Geral da ONU, fazendo um pronunciamento inflamado contra os EUA, no qual ratificou as acusações levantadas desde que assumiu o poder em janeiro de 1959. No ponto máximo de seu discurso Fidel declarou: "Cuba já não recebe ordens da Embaixada dos Estados Unidos". Afirmou que as dificuldades com os americanos começaram com a lei da reforma agrária, já que esta afetava diretamente os interesses monopolistas dos EUA. Entre as acusações reiteradas estavam a sustentação da ditadura de Fulgêncio Batista com a influência militar americano; a famigerada agressão econômica encabeçada pelos EUA contra Cuba, com a redução da cota açucareira; os ataques aéreos advindos de bases americanas ao território cubano e o isolamento imposto a Cuba sob o pretexto da segurança americana. Defendeu o desarmamento. Propôs o modelo cubano como inspiração aos países da América Latina no desenvolvimento econômico independente do capital estrangeiro. Pediu ao Ocidente que preservasse a África, e respeitasse a natureza, e a cultura dos seus povos.
Fidel foi aplaudido por delegações dos países comunistas e africanos. Em sua maioria, os delegados latino-americanos mantiveram-se em silêncio. O Embaixador americano na ONU, James Wadsworth, comentou que o líder cubano fizera somente acusações, já rechaçadas pelos EUA.
Outras efemérides de 26 de setembro
A aguerrida reestruturação de Cuba
No início dos anos 60 Cuba tornou-se o centro nevrálgico da Guerra Fria. De um lado, os EUA tentavam desestabilizar o regime revolucionário cubano, e recuperar sua estratégica posição militar. Do outro, a URSS, em busca da hegemonia no bloco socialista, promovia Cuba decisivamente. O alto preço deste impasse coube à ilha caribenha, que, adotando uma política de defesa dos interesses nacionais e de combate ao imperialismo, passou a sofrer retaliações extremas, incluindo um rigoroso bloqueio econômico por parte do mundo capitalista. O isolamento de Cuba, contudo, não impediu a implementação do processo de socialização dos meios de produção e no ensino.
Fonte: Blog Hoje na História CPDOC/Jornal do Brasil. Disponível em: http://jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2013-09
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
sábado, 20 de setembro de 2014
Somos Todos Patrícias?
Por Noé Gomes
Já estou cansado de ouvir as
mesmas repercussões sobre o episódio envolvendo o goleiro Aranha do Santos
Futebol Clube. O lastimável fato tem tido ao meu ver uma repercussão exacerbada
e muito maldosa.
Como historiador tenho a nítida
noção de que não somos por natureza neutros, mesmo a imppelarensa que sempre
tenta induzir que é neutra ou imparcial. Todo discurso por si só, tem uma
visão, interesses, afinal de contas os discursos são defesas e como tal são
válidos como forma de argumentação. O que eu não aceito e não vou me calar é o
fato da hipervalorização do episódio e de um goleiro mediano tecnicamente que
busca a qualquer custo se mostrar na mídia.
A luta contra o racismo,
homofobia, machismo e tantos atos contra a integridade física e psíquica do
cidadão é algo que deve estar na pauta sempre. Mas há uma luta que deve ser
iniciada por nós, que nos consideramos cidadãos de bem: a luta contra à
hipocrisia. Sentei-me na parte sul do estádio e posso afirmar que não vi
ninguém chama-lo de macaco ou outras ofensas. Sim houveram muitas vaias.
Realmente a cada toque do goleiro santista o estádio que diga-se de passagem
não estava cheio, se ouvia uma estridente vaia comparada as sofridas pelo
ex-jogador do Grêmio Ronaldo Assis (Ronaldinho Gaúcho) e seu irmão quando jogou
em um amistoso da despedida do ex-goleiro Danrlei. Mas em nenhuma situação eu
vi ambos fazerem um papel tão ridículo e patético como o Sr. Aranha.
O que ele queria que todos aplaudissem? Ninguém vaiou ele por
estar ao lado do ato, mas sim por perceber que o arqueiro do Santos não passa
de um oportunista que lastimavelmente se aproveita deste fato para adiquirir
seus 15 minutos de fama. Este cidadão tem ao meu ver sido o símbolo da
hipocrisia e da pior espécie. Explico-me: a moça que já foi julgada e
sentenciada pela sociedade pediu perdão! O que ele fez? Disse que não queria
encontra-la. Se diz um homem cristão, mas não tem a capacidade de ter gestos
nobres, cobrou ainda da torcida uma
outra postura afirmando de forma demagoga que esta era a torcida que pedia para
ele perdão mas que no entanto lhe ofendeu ao vaiar e talvez alguns protestos
destes que eu sempre ouvi no futebol. Sr. Aranha, se tivesse tido uma postura nobre
desde o início talvez quem sabe nós gremistas, sulriograndenses teríamos
contigo uma postura diferente. Mas como tu faz questão de vitimizar-se com o
apoio de grande parte da mídia do centro do país, só nos resta vaias e o
sentimento de ojeriza e repugnância ao teu gesto!
Vou te dar um exemplo de uma
figura que aqui no RS enquanto esteve jogando ganhou uma admiração incrível.
Ronaldo Fenômeno. Em pleno Estádio logo após o
falecimento de um dos travestis envolvidos em um “escândalo” envolvendo o atleta, a torcida gremista em
tom de flauta começou a cantar: “Ronaldo viúvo”. Ao contrário de Aranha, o
Fenômeno foi perto da torcida, tão perto que abraçou um membro da torcida
tricolor o que gerou aplausos e comoção por parte de todos. Naquele momento, o
Ronaldo poderia ter tido uma ceninha que nem a do goleiro do Santos, mas sim preferiu
o bom senso.
Como disse antes, estive no estádio e sabem o que
eu fiz? Escrevi em uma folha os seguintes dizeres: ‘ARANHA, ATOR REVELAÇÃO DO
ANO. A LUTA CONTRA O RACISMO NÃO PRECISA
DE TI!” E sabem porque escrevi isso? Porque ao relembrar as grandes vozes do
racismo como Mandela e Luther King me veio
a mente que ao contrário de chorarem e se lamentarem eles foram a luta,
buscando a conscientização, se valendo
da verdade e lutando contra os ódios. Sr. Aranha , podes me processar por isso
que lhe digo, mas eu vou dizer você não está tendo uma postura de Homem, não
estás sendo digno de ser comparado a uma criança, você pode e feve protestar
contra o racismo, mas de uma outra maneira.
Agindo com a verdade, respeitando-se e quem sabe eu mesmo irei lá para
te cumprimentar!
Aos ”defensores” da igualdade
racial trajados de “jornalistas” o meu total desagravo, mais uma vez fazem uma
discussão superficial e inócua. De vez de usarem os seus espaços para uma
discussão reflexiva e séria, promovem e acirram os ânimos. Pensam que mandam no
país por estarem no centro Brasil, reivindicam respeito quando se valem de um
editorial mal intencionado e medíocre.
Hoje segundo estes “SOMOS TODOS
PATRÍCIAS”, quero dizer que entre uma pessoa que errou ao chamar o Aranha de
macaco, que teve humildade de pedir perdão, e um “injustiçado” que usa dos
microfones para se vitimizar, é obvio que irei apoiar esta moça. No fundo,
querem fazer do Grêmio o bode expiatório para que este clube mais que
centenário sirva de tapete para imcubr a
podridão do cinismo, da hipocrisia que impera em nossa cultura. Somos todos
Patrícia, porque já não suportamos
ceninhas que não contribuem em nada pela igualdade
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
17 de setembro de 1971: A morte de Carlos Lamarca
Por: Lucyanne Mano
O Serviço de Relações Públicas da 6ª. Região Militar, sediado em Salvador, anunciou à imprensa a morte do ex-capitão Carlos Lamarca durante um tiroteio com agentes do CODI, no interior da Bahia, na zona do rio São Francisco. O chefe de Relações Públicas da 6ª RM, major Garcia Neves, relatou os detalhes da Operação – Pajussara, que culminou com a morte de Lamarca e Zequinha – amigo que o acompanhou até os últimos instantes.
Outras efemérides de 17 de setembro
Larmaca foi o último remanescente da trilogia de líderes subversivos brasileiros. Seus antecessores na liderança, Carlos Marighela e Joaquim Camara Ferreira, morreram em 1969 e 1970, respectivamente. O ex-capitão Carlos Lamarca estava condenado a 58 anos de prisão – 24 por furto de armas, 30 por ter seqüestrado uma viatura militar e 4 por atividades diversas da VAR-Palmares.
Lamarca havia ingressado no Partido Comunista Brasileiro em 1964. Em 1968 passa a ser membro VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), formada por Carlos Marighela.
Oficial formado na turma de 1960 da Academia Militar das Agulhas Negras, sendo lá que começa a ler o jornal "A Voz Operária", do PCB (o jornal era colocado debaixo dos travesseiros dos cadetes escondido). Começa seu interesse e simpatia com as idéias comunistas. Lamarca foi promovido a capitão em agosto de 1967, considerado um oficial de comportamento discreto que se destacava nos exercícios de tiro ao alvo, sendo hábil no manejo de qualquer tipo de arma.
Sua presença nos anais da subversão é registrada a partir de 27 de janeiro de 1969, quando o II Exército publicou um edital intimando-o a comparecer ao 4º Regimento de Infantaria. A Polícia do Exército, a Polícia Federal e a Polícia Estadual havia identificado elementos comprometidos com assaltos a bancos, roubos de dinamite e assassinatos. Entre os criminosos capturados, alguns tinham ligações com o capitão Carlos Lamarca. No dia anterior a nota, ele havia fugido da unidade, levando um caminhão carregado de armas e munição.
Em 1969 Lamarca é nomeado dirigente do VPR. Comprou um sítio no vale do Ribeira, usado para treinar militares para guerrilha até a prisão de Mário Japa, um dos dirigentes do VPR, quando o campo de treinamento é desmobilizado. Para salvá-lo, ssequestraramo cônsul do Japão. O cerco foi aumentando e Lamarca decide, junto com a ALN, ssequestraram o embaixador da Alemanha Ocidental em troca da publicação de um manifesto dos militantes de nome “Ao povo brasileiro”. Artigo publicado no dia 12 de junho. Em dezembro ainda comanda o seqüestro do embaixador suíço no Rio de Janeiro em troca de 70 presos políticos.
O cerco a Lamarca começou em março de 1971, com a prisão de uma subversiva no Rio, que interrogada, revelou a transferência das ações da VPR para o Nordeste e o Estado da Bahia para a sede. Em agosto, as autoridades estouraram um aparelho em Salvador e encontraram a amante de Lamarca, Iara Iavelberg, que suicidou-se com um tiro no coração.
Lamarca foi perseguido pelos órgãos de segurança por quase três anos. No dia 17 de setembro, Zequinha e Lamarca estava descansando embaixo de uma árvore quando foram cercados por 20 agentes do CODI, na localidade de Pintada, Município de Ipupira. Morreram fuzilados.
Fonte: Blog Hoje na História/CPDOC Jornal do Brasil. Disponível em: http://jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=31654
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Documentário sobre o 11 de setembro
Documentário sobre os atentados de 11 de setembro de 2001, produzido pela National Geography
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Leituras do Brasil: Casa Grande e Senzala
A formação da família brasileira, nascida da sociedade patriarcal e escravocrata dos engenhos. O encontro das três raças: o branco, o índio e o negro.
domingo, 7 de setembro de 2014
Reflexões Necessárias sobre o Sete de Setembro
Por Noé Gomes*
Hoje, dia sete de setembro, 192 anos da "in"dependência do Brasil e muitas coisas que rondam os meus pensamentos ... Numa data tão importante me vem alguns questionamentos a todos nós. Eis as perguntas que lanço para a nossa reflexão: "Porque não somos patriotas?" " Somos capazes de amar de fato o nosso país ou esse amor é como uma chuva de verão, passa assim que a Seleção Brasileira encerra sua participação no Mundial de Futebol?" "Essa data realmente é importante?"
Todas estas perguntas tem me perseguido nestes últimos dias e como historiador e professor é impossível viver sem tentar buscar pelo menos uma interpretação que possa nos ajudar a entender todas estas coisas. No meu humilde ponto de vista, temos uma nação artificial e que por si só não representa a maioria de seus "representantes" as diversas regionalizações são mais fortes que uma imagem que nos unifica. O Brasil multicolorido que é exaltado por tantos é de fato a prova mais concreta disso que falo.
Você poderia então me questionar se eu sou contra as regionalizações e obviamente eu diria que não, pois num país-continente elas são fenômenos que quase que impossíveis de não acontecerem. O que constato é que pesa mais os valores da região do que aqueles ligados ao todo. Um exemplo claro disso é fato de terem pessoas aqui no Rio Grande do Sul saberem a letra do Hino Rio Rio-grandense e quase desconhecerem a letra do Hino Nacional Brasileiro. É claro que em todo mundo há as regionalizações e no Brasil isso não seria diferente mas o fato é que em outras nações há mais amor à pátria do que aqui! Isso se dá por um processo de formação educacional-cultural que não privilegia a cultura brasileira, seus símbolos, sua história. Vemos um desprezo coletivo às coisas concernentes ao Brasil por parte de seu próprio povo. Ondas de nacionalismo já ocorreram no Brasil todas ligadas a um contexto político ou esportivo, como ondas elas vão e voltam. Mas nada que realmente seja algo duradouro e solidamente consolidado.
Na condição de professor, penso honestamente que faltam ser trabalhados desde o 5º ano conceitos fundamentais para as disciplinas das Ciências Humanas como: Estado, Governo e Nação. São noções mínimas que fazem com que entendamos toda essa coisa que já veio malhada antes de todos nascermos. Para ficar claro precisamos entender que o Estado (com letra maiúscula representa a nossa estrutura e território), que governos são provisórios e são os gestores desta infraestrutura e que como tal devem responder pelos seus atos e que a Nação não é construído pela Classe Política, mas por todos nós!!! Nação está ligada a forma como nos identificamos ao país. Ou seja, usar símbolos nacionais não é valorar este ou aquele governo, mas sim valorarmos a nossa história, cultura e formação antropológica.
Infelizmente, vemos um afastamento dos valores da pátria, a classe política que tanto tem desonrado os nossos valores virou simbolo deste sentimento anti-patriótico e o mais grave ações de governos tem sido encaradas como atos que legitimam este afastamento do amor ao Brasil.
Falta de fato separar as coisas e compreende-las. Talvez a maior indepedência que tivemos foi o povo nas ruas ano passado protestando, mostrando o fim da "passividade" diante dos desmandos da política no cenário nacional e local.
O que me resta dizer é que falta é termos mais conhecimentos básicos de política, de cultura e de história. Pois somos reféns ainda deste cenário tão desalentador mas presente no nosso cotidiano. Falta também uma construção mais educacional nossa sobre as nossas origens, pois daí sim é que podemos nos tornar cidadãos brasilireiros.
________________________
* Professor de História e Historiador
Documentário sobre a Independência
Historiadores revelam em entrevista exclusiva ao Caminhos da Reportagem
desta semana que o Grito da Independência teve uma intensa mobilização
popular. A prova está em milhares de panfletos descobertos em
bibliotecas do Brasil, Portugal e Estados Unidos.
Os professores José Murilo de Carvalho, Lúcia Bastos e Marcello Basile passaram 15 anos em busca dos chamados manuscritos de circunstância. Escritos por quem dominava o português da época - jornalistas, militares, padres - a maioria não revelava a autoria. Impressos em gráficas ou escritos à mão, os panfletos eram colados nos postes, boticas, barbearias, e lidos em voz alta para quem acompanhava as questões políticas do Império: D.Pedro fica ou volta para Portugal? O Brasil separa-se de Portugal?
Ao chamar os monarquistas de "corcundas", os autores provocavam reações que iam da fúria ao riso. Logo chegavam as réplicas e tréplicas que transformavam os panfletos numa espécie de rede social do Império. Da mira destes folhetos ninguém escapava. Muito menos a elite.
Os professores José Murilo de Carvalho, Lúcia Bastos e Marcello Basile passaram 15 anos em busca dos chamados manuscritos de circunstância. Escritos por quem dominava o português da época - jornalistas, militares, padres - a maioria não revelava a autoria. Impressos em gráficas ou escritos à mão, os panfletos eram colados nos postes, boticas, barbearias, e lidos em voz alta para quem acompanhava as questões políticas do Império: D.Pedro fica ou volta para Portugal? O Brasil separa-se de Portugal?
Ao chamar os monarquistas de "corcundas", os autores provocavam reações que iam da fúria ao riso. Logo chegavam as réplicas e tréplicas que transformavam os panfletos numa espécie de rede social do Império. Da mira destes folhetos ninguém escapava. Muito menos a elite.
Fonte: TV Brasil
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Documentário O Livro Perdido de Nostradamus
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Desafios do ensino da História do Brasil
Programa da TV Futura "Sala Debate" promove a discussão sobre os desafios do ensino e História do Brasil
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Revolta dos Alfaiates (Conjuração Baiana)
Se a Inconfidência Mineira destaca-se pelo pioneirismo - o primeiro movimento republicano em nossa história -, a Conjuração Baiana apresenta o componente popular, que irá direcioná-la de forma mais ampla e radical: a abolição da escravidão. Ela foi o movimento de independência mais radical do Brasil Colonia, mas nem por isso tem o merecido destaque em nossa historiografia.
Produção TV Brasil
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